segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

ATA DO ENCONTRO - FEVEREIRO

O nosso último encontro foi realizado no dia 24 de fevereiro na casa da Eliana. Todos animados para a discussão em um dia quente de verão.

Todos os integrantes do grupo estavam presentes e nossa discussão foi bastante animada e rendeu horas muito agradáveis em boas companhias. Detalhe: a reunião durou 3h30. Isso é um bom sinal! 

A anfitriã nos presenteou com um banquete! Tivemos guloseimas apetitosa além de um sorvete delicioso. Hum...

A votação para a obra subsequente foi bastante acirrada,  e pudemos colocar em prática o nosso ato político de escolha. Não houve compra de votos e nada do tipo  rs e foi decidido que iremos ler o livro Mensagem de Fernando Pessoa.

O próximo encontro será realizado no dia 04 de abril no meu lar doce lar.



terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ATA DO ENCONTRO DE JANEIRO




Felicidade Clandestina

03 de fevereiro de 2013. Na sala da Carla. Carla. Marcelo. Eliana. Raphael. Pauliane. Eu. Clarice Lispector. Ovo.

Bolo. Palavra. Filme. Ruivo. Primeiro beijo. Sofia. Ofélia. Macabeia. Eremita. Rebeca. Ovo.

Creme de cebola. Suco de uva. Perdoando Deus. Restos de carnaval. Amizade sincera. Os desastres de Sofia. Repartindo pães.  A grande viagem.  Ovo.

Esquizofrenia. Incêndio. Sífilis. Ucrânia. Recife. Maceió. Rio de Janeiro. Ovo.

Não há necessidade de maiores explicações; afinal, "o ovo é óbvio".

O próximo encontro ocorrerá no dia 24 de fevereiro de 2013, tendo sido escolhida para leitura a obra de Mario Sergio Cortella intitulada “Política para não ser idiota” .

Por Marcos Godoy

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Política para não ser idiota: pequenas lembranças


Lendo o livro Política para não ser idiota de Mário Sérgio Cortella e Renato Janine Ribeiro voltei no tempo, na época que além de  estudante universitária era militante estudantil e militante de determinado partido político, do qual continuo filiada, mas não tão presente como deveria. 



Naquela época, lembro-me de um curso de formação política em que lemos o livro Capitalismo para principiantes do jornalista Carlos Eduardo Novaes com ilustrações de Vilmar Rodrigues, os autores basicamente contam “a História da relação entre o Homem e os sistemas de produção econômica,com foco tanto no Brasil quanto no Mundo, por meio de cartuns, de textos curtos gírias (...)”. Era um livro com clara ideologia de esquerda para militantes de esquerda, escrito, provavelmente, no início da década de 1980, quando conceitos como liberdade e democracia apareciam quase que como pitadas em meio à grande discussão feita pelos autores sobre o mal estar que o capitalismo proporcionava à sociedade. Os autores concluem o livro afirmando que os capitalistas disfarçam tal sistema econômico apelidando-o de democracia.


Talvez, por isso, ao ler o livro de Cortella e Janine, lembrei-me do livro de Novaes e Rodrigues, pois, para os dois primeiros, política e democracia são faces de uma mesma moeda, enquanto para Novaes e Rodrigues, democracia é apelido de capitalismo, penso que nem todo ao céu, nem toda a terra, não vejo capitalismo e democracia como sinônimos, mas também não acredito que política e democracia andam sempre juntas.

 Uma das charges do livro Capitalismos para Principiantes

Acredito que no próximo encontro do grupo Prazer da Leitura teremos muito o que discutir, espero que minhas lembranças do antigo livro de formação contribuam também com o debate.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Política para não ser idiota


            
          A obra que o grupo escolheu para ler neste mês de folia, digo, de fevereiro, foi "Política para não ser idiota".
          O livro é uma parceria dos professores Mario Sérgio Cortella e Renato Janine Ribeiro, os quais apresentam reflexões e discussões em forma de diálogos as seguintes temáticas: a participação na vida pública, embate entre liberdade pessoal e bem comum, o descaso dos mais jovens em relação à democracia, a importância da ecocidadania, entre outras coisas.
            Pelo livro estar estruturado em forma de diálogos, com uma narrativa simples e fluida, é muito bom para quem está começando a se interessar por política ou àqueles que pretendem fazer um debate introdutório acerca do assunto, a fim de estabelecer uma ação pedagógica. Aliás, os autores ao utilizarem uma linguagem acessível encontraram uma “fórmula” de transformar muitas vezes aquilo que é acadêmico (portanto de difícil acesso e de interpretação mais amadurecida) em algo palatável, sem cair no senso comum. Não é á toa que o livro já está na sua 9ª edição.
            Além da linguagem acessível, o grande mérito do livro, a meu ver, é mostrar que as ações humanas são permeadas pela política e que inclusive a omissão (não querer saber nem participar) também é uma escolha política! E mais, a política não está somente em cargos eletivos, mas sim no cotidiano de todos nós, portanto gostar de política não é coisa de idiota, já o contrário... Aliás, arrisco a dizer que encontramos um idiota a cada 5 metros. 
           Por fim, a crítica que faço ao livro é a ausência de uma discussão da necessidade de se discutir um projeto político.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Clandestina felicidade



Começaremos as discussões do ano  com Clarice Lispector e sua Felicidade Clandestina. A reunião para discussão dos contos do livro acontecerá hoje (03/02) às 18 horas em minha casa. 

Para darmos início ao debate segue o curta Clandestina Felicidade, uma bela homenagem à escritora.