"O que se pede ao leitor, o processo pede a Joseph K: a invenção de sentido, seja para lutar, seja para morrer. Invenção de sentido que exige, primeiro, que o leitor pare de procurar a Verdade como se ela estivesse dada no mundo; segundo, que o leitor assuma-se enquanto intérprete que, invariavelmente, precisa inventar verdades; terceiro, que abrace os riscos de viver o conhecimento sem certezas, e que seja incansável nesse processo que limita e projeta o homem ao mesmo tempo".
CORREIA, Heloisa Helena Siqueira; MARTINEZ, Vinício C.. O processo de Kafka: memória e fantasmagorias do Estado de Direito. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 293, 26 abr. 2004. Disponível em:
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