Partindo de algum ponto, os participantes Marcelo Novais e Paulo Tostes encontraram a residência de Raphael Reis, local de discussão da obra "As Cidades Invisíveis", de Ítalo Calvino.
Com edição da Companhia das Letras (2012) passaram pelas 150 páginas, 55 cidades e 11 categorias de cidades. Fizeram várias reflexões da mesma "materialidade" das cidades.
A peculiaridade da discussão foi a de quem chega a refletir sobre outras cidades, inevitavelmente, pensa sobre a sua, faz comparações, distinções, procura semelhanças. E faz emergir aquilo que a cidade lhe oferece...
E qual seria o futuro das cidades (da minha também?)
" E Polo:
- O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço". (p. 150)
Para o próximo encontro foi escolhida a obra "Os Anos 40", de Rachel Jardim.
Muito poética!!!
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