sábado, 30 de novembro de 2013

Encontro do mês de novembro de 2013

- Por favor, 4 cappuccinos.
Começa a discussão sobre os textos “Sentidos do passado: visões da história nacional nas galerias do Museu Mariano Procópio”, dos historiadores Robert Daibert e Carina Costa; “O Mundo cabe num leque” e o “O mito da mineiridade num espaço monárquico: a iconografia da Conjuração Mineira no acervo do Museu Mariano Procópio, da historiadora Maraliz Christo.
Além de um encontro agradável numa noite de chuva fina, as discussões foram muito proveitosas.
O texto de Daibert e Costa problematiza o discurso engendrado nas galerias de exposição do Museu Mariano Procópio e a proposta deste discurso em ressaltar os valores da elite da época, que era branca e escravocrata. E mesmo, já com sua abertura (1915) e a respectiva doação à Prefeitura de Juiz de Fora (na década de 20 do século XX) prestavam a um discurso que ressaltava o Império em detrimento da República. Neste sentido, é importante perceber que os olhares; mas, mais importantes do que isso, são as problemáticas históricas que suscitam.
Um desses exemplos, é o leque da Viscondessa de Cavalcanti, pesquisado pela historiadora Maraliz Christo. Um objeto feminino que se transforma em documento histórico, revelando o status social de determinadas mulheres, além das relações sociais da elite, especificamente, da Viscondessa, ao coletar assinaturas de pessoas de destaque nacional e internacional em seu leque ao longo de 50 anos.
Por fim, para o próximo encontro que pretendemos fazer no Museu Imperial, vamos ler dois textos: “O Museu Imperial e a Celebração da Monarquia Brasileira”, de Claudia Soares Azevedo e “Como explorar um museu histórico”, de José Sebastião Witter.
           Para uma época que se fala tanto na abertura do Museu Mariano Procópio, as leituras destes textos nos leva a um novo olhar, a novos sentidos.

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