segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Artigo: Análise do Programa Interação Família Escola: a importância da família e da presença do poder público

Convidamos a todos à leitura do artigo acadêmico Análise do Programa Interação Família Escola: a importância da família e do poder público, publicado nos anais do II Seminário de Sociologia e Política, da Universidade Federal do Paraná.
O artigo está disponível no seguinte endereço: http://www.seminariosociologiapolitica.ufpr.br/anais/GT13/Raphael%20De%20Oliveira%20Reis.pdf

Resumo: Este trabalho analisa o Programa Interação Família Escola, o qual fora engendrado como política pública pela Prefeitura Municipal de Taboão da Serra (SP), no ano de 2005. Analisamos os êxitos desse programa, bem como seu funcionamento. Ainda, refletimos sobre a interação família escola como um dos pontos fundamentais para os resultados logrados, além de apontar para importância da presença do poder público em prol de uma educação de qualidade.

Palavras - chave: Programa Interação Família Escola; poder público; e melhoramento do IDEB

domingo, 19 de dezembro de 2010

Música no museu

Mariano Procópio é um museu imperial;
pertence a outro império. Foi aberto aos
mortos que pra lá acorrem, afogando
as memórias ao léu.

As memórias, impressas nos objetos do
tempo, se equilibram em cordas invisíveis;
só os mortos guardam as memórias
sob o próprio véu.

Por isso, numa tarde azul, eles se juntaram
aos vivos pra ouvir a música de Villa-Lobos;
mas o que ninguém via era o museu
imerso noutro véu.

E tão imersa nas cordas do real, o que agora a platéia
não via eram os mortos tocando
jazz com Villa-Lobos,
em partituras sem papel.

Paulus

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Petição Pública contra o aumento do salário dos parlamentares, ministros e presidente

   Tenho a tarefa ingrata de comentar, sucintamente, o aumento de 61,8% nos salários dos parlamentares, ministros e presidente. Interessante notar que este aumento representa quase 130 milhões a mais, anualmente, aos cofres públicos. Dinheiro este que poderia ser muito bem vindo em áreas "carentes" de recursos, tais como: saúde e educação.
   Aliás, é ainda mais interessante perceber a dificuldade de alocação de recursos para as áreas supracitadas, mas para aumentar os seus salários, os parlamentares são mais ágeis que o Papa Leguas!
  Para aqueles que têm interesse, há uma petição pública contra o aumento do salário dos parlamentares, ministros e presidente. É só entar no site http://bit.ly/g5CYNN e "assinar". Por favor assinem e divulguem.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

MOMENTO POESIA

CERCA DE GRANDES MUROS QUEM TE SONHAS

Cerca de grandes muros quem te sonhas.
Depois, onde é visível o jardim
Através do portão de grade dada,
Ponha muitas flores, as mais risonhas,
Para que te conheçam só assim.
Onde ninguém o veja não ponha nada.
Faça canteiros como os que outros têm,
Onde os olhares possam entrever
O teu jardim como vai mostrar.
Mas onde é teu, e nunca ninguém o vê,
Deixe as flores que vêm do chão crescer
E deixe as ervas naturais medrar.
Faça de ti um duplo ser guardado;
E que ninguém, que veja e olhe, possa
Saber mais que um jardim de quem você é.
Um jardim ostensivo e reservado,
Por trás do qual a flor nativa roça
A erva tão pobre que nem você vê...

(Fernando Pessoa)


O QUE O VENTO NÃO LEVOU...

No fim tu hás de ver
que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo,
um carinho no momento preciso,
o folhear de um livro de poemas,
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...

(Mário Quintana)



De tudo ficaram três coisas:
a certeza de que estamos sempre a começar,
a certeza de que é preciso continuar,
e a certeza de que seremos interrompidos
antes de terminar...
(Fernando Sabino)
Portanto, devemos fazer
da interrupção um caminho novo,
da queda, um passo de dança,
do medo, uma escada,
do sonho, uma ponte,
da procura, um encontro.
(Fernando Sabino)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Conto: Runas, de Raphael Reis

Runas

A imortalidade, corroborada pelo contato, nem sempre sutil, entre os dois mundos prováveis, mostra uma superioridade do espiritual sobre o material. Afinal, o último é uma cópia imperfeita do primeiro e governada por este, em última instância.
Os oráculos, expressão máxima dos desígnios do invisível, revelam por ora os destinos dos meros mortais.
Os oráculos dos vikings, temidos piratas bárbaros, revelavam numa espécie de alfabeto, o que eles deveriam fazer. Eram chamados de runas e somente quem os decifrava era o runemal, após ritual que envolvia fumo, bebida e a interpretação dos gravetos que caiam ao chão.
Nas ruínas em que se encontravam, alguns vikings se reuniram entorno da chama sagrada. O guerreiro-chefe, Hasley, contemplava o fogo enquanto os demais bebiam e comiam. Mandou jogar as runas e pediu ao runemal mais velho que as interpretasse. 
O runemal, depois de tragadas repetitivas e ao sabor de uma bebida forte, lançou os gravetos ao ar. Enquanto isso, todos os outros o acompanhavam em silêncio. Olhou para os gravetos e com voz alta dizia: “Uma guerra está por vir. Espere uma nova mensagem”.
O guerreiro Hasley voltou-se para o fogo; os demais continuaram suas conversas.
Em outro povoado, não viking, outro oráculo comunicava que uma guerra estava por vir, e que poderosos guerreiros do norte viriam com fúria, e a única coisa que poderia salvá-los seria o distante oráculo de Delfos. Neste, as pitonisas disseram que o oráculo não se pronunciava em assuntos alheios.
Sem alternativa, o povoado inimigo pensou em persuadir o oráculo dos vikings. Para isso, abordou o principal runemal do povoado viking e lhe deu muito ouro e promessas de terras para evitar a temida guerra.
Ao chegar ao seu povoado, o runemal disse ao guerreiro Hasley que já estava na hora de se decidir pela guerra, ou não. O guerreiro, então, lhe pediu que jogasse as runas – o que foi feito de imediato.
Ao fim, o resultado era para que ele não declarasse guerra, pois seria catastrófico para os vikings. Antes que o runemal pegasse os gravetos no chão, o guerreiro-chefe lhe impediu o propósito, segurando-o pelas mãos. Em seguida, pediu a dois jovens runemais que fizessem a interpretação dos símbolos. Os dois se entreolharam; fizeram o ritual de costume; olharam para as runas e para o velho runemal; tremendo disseram ao guerreiro: “não há o que temer”.
No dia seguinte escutava-se o barulho das espadas e dos escudos. Muito fogo e fumaça acinzentaram o cenário. A água do rio estava tão vermelha como o corpo do velho runemal.
                                                                                                                       Outono de 2010.
                                                                                                                                   Para Leandro Rust

Por Raphael Reis

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Movimento estudantil da UFJF é tema de debate no anfiteatro da Reitoria

Como parte da programação dos 50 anos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), será realizada, nesta quinta-feira, dia 9, uma mesa-redonda no anfiteatro das Pró-reitorias, às 19h. Com o tema “A história do movimento estudantil na UFJF”, o evento reunirá cinco pessoas que marcaram o movimento durante os 50 anos de universidade.
Segundo a presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFJF, Mirelly Cardoso, a ideia é trazer o movimento estudantil de anos atrás para os dias de hoje por meio do relato de experiências e fatos que marcaram época na Universidade. “Tivemos importantes momentos históricos, como a ditadura militar, por exemplo. Esses momentos foram representativos para o movimento estudantil e muitas histórias nasceram nesse período. Esse encontro demonstra, portanto, a importância do movimento nos rumos da Universidade, observando tantas conquistas do passado e também as que estão para acontecer.”
Mirelly ressalta que esse encontro permite analisar aquilo que o movimento estudantil trilhou na UFJF e de que forma contribuiu para tornar a universidade o que é hoje. Segundo ela, várias discussões foram feitas e diversas ações tomadas a partir da existência desse diretório na instituição. “O que cabe a nós, agora, é construir uma nova cultura política entre os estudantes para que possamos revitalizar o movimento e continuarmos a melhorar a universidade para que ela seja para todas e todos.”
Para promover o debate sobre a história, a influência e a importância do movimento estudantil na construção dos 50 anos da UFJF foram convidados o ex-reitor Renê Matos, que falará da sua experiência de militante estudantil na década de 60; Inácio Delgado, na década de 70; Wanderson Castellar, na década de 80; Luiz Eduardo de Oliveira, na década de 90; e Gilliard Tenório, com os últimos dez anos de atuação do DCE.
Dos nos 60 a 2000
Segundo René Matos, presidente do DCE em 68 e 69, o movimento estudantil da época buscava trabalhar a formação do cidadão como pessoa política, sensível às questões sociais e à própria criação da universidade. “Se analisarmos a história, como faremos neste encontro, veremos que as várias pessoas que participaram do movimento estudantil têm, hoje, uma participação importante na sociedade, seja como liderança política, professor ou engajado na vida social como um todo.”
Já o professor de História da UFJF Ignácio Delgado, conta que durante a década de 70 e, especialmente, em 77 (ano em que atuou no DCE), embora já existisse uma mobilização importante por parte de alguns órgãos, ainda não havia irrompido os movimentos de massas com contingências de pessoas nas ruas. “O movimento estudantil rompeu esse ciclo”, revela. Segundo ele, isso provocou uma onda de mobilização pelas ruas do país, principalmente promovida pelos Diretórios Acadêmicos (Das). Ignácio relembra que 1978 foi o ano de reconstrução das entidades estudantis, momento de retomada da característica esquerdista, o que culminou na reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 79. “O movimento não conseguiria manter os estudantes se não fosse lutando pelos seus próprios objetivos. Os temas que mais nos mobilizavam eram os referentes a Restaurantes Universitários (RUs) e transporte público.”
O professor relembra ainda do importante momento cultural chamado de “Som aberto”, realizados no anfiteatro do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), com apresentações músicas e de poesias. “Embora o movimento estudantil seja de gerações, ele continua marcante na vida de quem dele fez e faz parte e sabe construir sua história com continuidade. Uma iniciativa como esse debate é uma medida relevante para que a recuperação permanente da memória sirva para a geração presente encontrar o lugar do movimento social na defesa das questões sociais.”
Anos 90 e 2000
Atuando como presidente do DCE em 94 e 95, Luiz Eduardo conta que já atuava em gestões anteriores. Dos trabalhos realizados pelo grupo, ganha destaque a luta pela democracia nas universidades. “Era como se a ditadura não tivesse acabado, pois ainda vivíamos em uma universidade fechada, sem políticas voltadas à pesquisa, extensão e assistência estudantil.” Segundo ele, as decisões tomadas na época “não tinham participação dos estudantes, tais como hoje, caracterizadas por gestões mais democráticas”.
Relatando as experiências mais recentes do movimento, o ex-coordenador de comunicação do DCE, Gilliard Tenório, conta que sua gestão, nos anos de 2005 e 2006, teve como intuito resgatar a proximidade do movimento com os estudantes. “Tentamos fazer com que o DCE voltasse a ser um movimento ativo dentro da universidade. Para isso era importante estar em contato com os alunos e isso ainda hoje continua sendo um desafio.”
Conforme Tenório, o movimento estudantil deve perceber sempre que, apesar de estar em uma universidade, tem um importante papel político na construção do país e nas conquistas sociais e estudantis. “Embora olhar para o passado seja importante, é necessário também que aproveitemos esse espaço para assumirmos um ponto de vista para os próximos anos. É momento de pensar o que a UFJF vai ser daqui a 50 anos.”
Outras informações: (32) 2102-3967 (Diretoria de Comunicação)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CEAD/UFJF promove Oficina Audiovisual



Os setores de Produção de Material Didático e Audiovisual do Centro de Educação a Distância da Universidade Federal de Juiz de Fora (Cead/UFJF) oferecem a Oficina Audiovisual, cujo objetivo é discutir os procedimentos necessários para a produção de videoaulas.
A oficina vai acontecer em duas datas: dias 14/12, das 9h às 12h, ou 16/12, das 14h às 17h. As inscrições, que são gratuitas e limitadas, devem ser feitas pelo email: cead.materialdidatico@uab.ufjf.br

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

I SEMINÁRIO DE CÁTEDRA LUIZ WERNECK VIANNA Breves e Singelos Comentários


Na semana de 29 de novembro a 03 de dezembro de 2010 aconteceu um dos mais importantes eventos no campo das Ciências Sociais em Juiz de Fora, nos últimos anos. Trata-se do I Seminário de Cátedra de Luiz Werneck Vianna, uma homenagem a um dos mais importantes nomes da Ciência Política e Social Brasileira. Autor de várias obras, entre elas Liberalismo e Sindicalismo no Brasil e Revolução Passiva, Luiz Werneck Vianna se destaca sobretudo pelo que se denomina de intelectual e cientista político de caráter público, não poupando críticas nem mesmo a grupos intelectuais da esquerda brasileira - da qual se mostra um sereno adepto - pela incapacidade de formação e afirmação de um projeto político de esquerda ao longo de todo o século XX.
Ao longo de todo o evento, várias foram as participações que nos fizeram refletir sobre as nossas heranças relacionadas à tradição que por vezes se encontram em conflitos com a modernidade. Desde as influências ibéricas tomistas e maquiavelistas no processo de formação do Estado espanhol que se fizeram refletir na América Ibérica, dissertado pela professora Beatriz Helena Domingues, passando pela inflências dos mitos estudados por Gilberto Freire na cidade de Recife, apresentados pelo professor Ricardo Benzaquen, até uma reflexão sobre a afirmação do nosso processo democrático com seus dilemas e avanços, apontados pelo professor Marco Aurélio Nogueira. Por outro lado, ainda que tenha a sua própria natureza de estudo, abordagem e mesmo afirmação enquanto disciplina, se verifica uma intensa e profícua interrelação entre a história e a sociologia. Análises como as do próprio homenageado nos faz pensar a este respeito, uma vez que o seu pensamento e análise lança mão de todo este aporte. Pensar a democracia e seu processo de mudança é pensar na capacidade de articulação social, marcada por uma dialética entre tradição e modernidade em que as duas faces deste processo carecem de uma superação, mas que ao mesmo tempo nos parecem indissociáveis.

domingo, 5 de dezembro de 2010

"A metamorfose" - Kafka

Franz Kafka foi um escritor tcheco de origem judaica (1883-1924). Sua obra põe em cena personagens voltados ao estranhamento, à solidão e à culpa. “A Metamorfose”, uma de suas obras mais conhecidas, tem início de uma forma já perturbadora: "Uma manhã, depois de um sono intranquilo, Gregor Samsa despertou convertido em um monstruoso inseto. Estava deitado de costas para baixo sobre uma dura carapaça e, ao alçar a cabeça, viu seu ventre convexo e escuro, sulcado por calosidades curvas, sobre o qual quase não se mantinha o cobertor que estava a ponto de escorregar até o chão. Numerosas patas, penosamente delgadas em comparação com a grossura normal de suas pernas, agitavam-se sem concerto.” Por aqui se observa o embate no qual a narrativa irá se desdobrar. Como pode alguém acordar transformado num inseto e continuar vivendo? Estão aqui o gênero literário (novela) e o tema (social), contendo não muito mais do que vinte mil palavras. No entanto, a densidade dessa obra pode ser considerada um dos textos mais instigantes da literatura do século XX. O foco narrativo é o do “narrador onisciente”, o que pode ser observado na simples presença do verbo de elocução “pensar”, utilizado várias vezes, o que não caberia, portanto, a um suposto narrador em terceira pessoa. Quanto ao discurso, nota-se que o narrador se incumbe de esclarecer quem falou, como e por que falou, ou seja, é nessa perspectiva que o protagonista Gregor Samsa, que trabalha como representante comercial para um armazém da cidade, desenrola sua existência junto à irmã Grete Samsa e seus pais.
O lugar em que se passa a história é em sua casa, particularmente seu quarto, onde passa a maior parte do tempo. Vivendo, então, um profundo constrangimento diante da situação em que se encontra, seja por não poder ir para o trabalho, já que é o arrimo da família, seja por não poder se alimentar direito e, principalmente, pelo que sua nova condição impõe à família, Gregor vive, mais do que uma transformação física, é a metamorfose em si mesmo, pois, em extrema concentração simbólica, cada lance é estratificado como um cosmos, segundo o crítico e biógrado Pietro Citati. E não tendo, enfim, a possibilidade de reverter o seu quadro existencial, a trajetória de Gregor Samsa é a metáfora de uma vida, entre a opressão do pai e a exclusão do meio. Que fim, então, pode ter uma vida assim? Vamos à leitura!

Paulo Machado.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Só faca na caveira não resolve...

A entrada da polícia e das forças armadas neste fim de ano, em algumas favelas cariocas, no intuito de retomar territórios dos marginais foi um acontecimento épico.
Não é novidade para ninguém que a mídia não tem o poder de fazer pensarmos como eles querem; embora seja a mídia responsável em grande parte pelo que devemos pensar.
Os diversos meios de comunicação (jornal, rádio, televisão, principalmente esta última) selecionam aquilo que ser quer que as pessoas pensem. Inclusive, dependendo do enquadramento, as percepções são direcionadas.
Ao acompanhar este presente de final de ano, que foi a invasão da Vila Cruzeiro e do Morro do Alemão, vimos pela primeira vez em nosso país a união das polícias e das forças armadas, com a finalidade de desestabilizar o tráfico e, finalmente, fazer valer a presença do poder público em espaços onde isso acontecia com extrema debilidade, quando acontecia.
Apesar de algumas denúncias realizadas pelos moradores referentes ao abuso de autoridade realizada por alguns policiais corruptos – inclusive menção de saques -, a retomada das regiões foi dada como um grande sucesso, um acontecimento a la Tropa de Elite: foram presos lideranças do tráfico, apreendido quase 40 toneladas de drogas, mais de 100 fuzis, motos etc.
Por outro lado, temos algumas indagações que serão necessárias serem respondidas ou pelo menos avaliadas: quais serão as medidas a serem tomadas pelo poder público para coibir a corrupção policial, a qual começa lá no presídio, permitindo a entrada de celulares e de drogas? Qual será a estratégia de segurança para coibir a entrada de drogas nas fronteiras? De que maneira o Estado se fará presente para realizar aquilo que é seu objetivo maior, a prestação de serviços públicos?
Não basta somente faca na caveira, como muitos apregoam equivocadamente. A invasão é necessária, óbvio. Mas, mais necessárias são políticas públicas que atendam os preceitos constitucionais, principalmente aqueles relacionados a uma política habitacional, de educação, de saúde e de segurança permanente.
Torço para que isso não seja uma mera maquilagem para 2014 e 2016, muito menos uma política de governo efêmera. E o que nos motiva na crença de dias melhores é a esperança, aliás, esperança essa que é o motor histórico da sobrevivência humana.
Juiz de Fora, 04 de dezembro de 2010.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

II Colóquio Formação de Professores e Cibercultura: escola, tecnologias digitais e cinema

Estão abertas as inscrições para o “II Colóquio Formação de Professores e Cibercultura: escola, tecnologias digitais e cinema”.




Dias 09 e 10 de dezembro de 2010
Local: Sala de Demonstração da Faculdade de Educação

Programação:
Quinta – feira 9/12
18h- Credenciamento
19h – Sessão de Abertura
19h15 - Apresentação: 15 anos do Grupo LIC- um percurso de  pesquisas na abordagem histórico-cultural”
Profª. Drª. Maria Teresa de A. Freitas e equipe do LIC
20h -  Conferência: “A pesquisa em Ciências Humanas na Perspectiva Histórico Cultural- uma leitura Bakhtiniana”
Profª. Drª. Solange Jobim e Souza – PUC-Rio
Mediadora: Profª. Drª. Maria Teresa de A. Freitas LIC/UFJF
21h – Lançamento do Livro: Fazer Pesquisa na Abordagem Histórico-Cultural: metodologias em construção
Maria Teresa de A. Freitas
Bruna Sola Ramos (orgs.)


Sexta – feira 10/12
MANHÃ
8h - DIÁLOGOS: Cibercultura e cinema na formação de professores
A formação de professores na era da web 2.0
Profa. Dra. Maria Helena Silveira Bonilla – UFBA
O cinema na formação de professores
Profa. Dra. Maria Inês Teixeira – UFMG
Debatedores:
Profª. Ms. Bruna Sola Ramos – UFSJ
Prof. Ms. Sérgio Augusto Medeiros – C.A. João XXIII/ Doutorando PPGE UFJF
10h30 –Curta Café
TARDE
14h – MESA 1
A infância, a juventude e os professores diante das tecnologias digitais: o que dizem as pesquisas em educação
Profa. Dra. Rita Marisa Ribes Pereira – UERJ
Profa. Dra. Maria Luiza M. Bastos Oswald – UERJ
Profa. Dra. Edmea Oliveira dos Santos – UERJ
Mediador:  Profª. Dra. Sônia Regina Miranda – Coordenadora PPGE/UFJF
16h –Curta Café
16h30 – MESA 2
Imagens do cinema e cultura digital
Prof.. Dr. Nilso
n Alvarenga – FACOM/ UFJF
Prof.. Dr. Alfredo Súppia – IAD/UFJF
Mediador: Profª. Drª. Ilka Schapper – UFJF
18h -Encerramento e sorteio de livros


Mais informações: http://www.ufjf.br/grupolic/eventos/ii-coloquio-formacao-de-professores-e-cibercultura-escola-tecnologias-digitais-e-cinema/

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Encontro: "Religiões em Diálogo"

O encontro “Religiões em Diálogo” será realizado nesta quarta-feira, dia 1º de dezembro, às 19h, na sala 1415 do Instituto de Ciências Humanas. O evento está sendo organizado pelos alunos da disciplina Estudo Comparado das Religiões, do Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas, sob coordenação do Prof. Dr. Dilip Loundo.
Seis representantes de doutrinas religiosas diferentes discorrerão sobre os conceitos relacionados às suas respectivas práticas, num debate sobre a diversidade religiosa. O objetivo é desencadear o diálogo entre as religiões de maior influência do cenário brasileiro e mundial.
A entrada é franca. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail: religioesemdialogo@hotmail.com

Fonte: Disponível em [http://www.ufjf.br/ppcir/2010/11/29/3691/]. Acesso: 30/11/2010

sábado, 27 de novembro de 2010

Globo Universidade : Educação UFJF


http://globouniversidade.globo.com/Portal/globouniversidade/pop/tvg_globouniversidade_pop_videos/0,,PGU_27_novembro_2010,00.html

Neste sábado, 27 de novembro, o Globo Universidade visita a Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (Faced/UFJF) para mostrar como são formados professores e gestores do ensino fundamental. O repórter Paulo Mário Martins apresenta o papel da universidade no processo de melhoria da qualidade do ensino básico e conta como as pesquisas e os cursos oferecidos podem ajudar à escolarização da sociedade brasileira.
Para trabalhar com educação básica, é obrigatório por lei ter graduação em Pedagogia ou Licenciatura. As Licenciaturas são cursos que associam os aprendizados de conteúdos específicos (por exemplo, Física) ao de práticas pedagógicas e didáticas. Estudantes que optam somente pelo bacharelado e querem atuar como professores precisam também completar seus estudos com a Licenciatura. “O profissional deve compreender como se dá o aprendizado, qual é a função da educação, sua história, as metodologias de ensino e ter uma noção das políticas públicas na área”, descreve a diretora da Faculdade de Educação da UFJF, Diva Chaves.
Além da teoria, o estudante também faz estágios supervisionados que têm como objetivo permitir que ele vivencie o ambiente de sala de aula. Para se graduar, são necessárias pelo menos 400 horas de estágio. “Um professor bem formado deve saber lidar com a criança ou com o jovem e ter paciência e clareza para entender seu papel como formador e orientador, principalmente nos primeiros anos de vida escolar de uma pessoa”, afirma a professora Diva. No estágio, o recém-formado é estimulado a desenvolver seu material didático, que é avaliado e ajustado de acordo com o plano pedagógico. “A grande tarefa do professor é ensinar o aluno a aprender”, explica a diretora da Faculdade de Educação.
Uma das áreas de referência da UFJF é a formação de gestores educacionais, que são os responsáveis pela administração de escolas, redes de ensino ou órgãos públicos ligados à educação.  Para isso, criou em 2010 o primeiro mestrado profissional em gestão e avaliação da educação pública, composto por atividades à distância e presenciais. “Nossa experiência de mais de dez anos com redes públicas de ensino mostrou a necessidade de mão de obra especializada e de alto nível”, avalia a professora Beatriz Teixeira, coordenadora da atividade. “A nossa intenção é formar profissionais que sejam não só bons gerentes, mas também líderes de processos que mobilizem a comunidade escolar em prol de um ensino de melhor qualidade”, afirma.
No quadro Fora de Série, o programa entrevista Maria Leopoldina Pereira, pesquisadora do Grupo de Linguagem, Interação e Conhecimento (UFJF). Ela estuda o uso de blogs nas aulas de língua portuguesa como forma de estimular os alunos a publicarem seus textos. No Mérito Acadêmico, vamos conhecer a professora Lina Kátia de Mesquita, coordenadora do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAED/UFRJ) cujo trabalho está focado na avaliação, pesquisa e produção de indicadores educacionais que possam subsidiar projetos governamentais. No Toque de Mestre, Maria Teresa Freitas, professora de Pós-Graduação em Educação da UFJF, salienta que o bom educador deve ter certeza de sua vocação e informar-se sobre os melhores cursos e universidades que atuam na área. No Eu amo meu trabalho, a pedagoga Eliane de Paula Grizende descreve seu trabalho à frente de uma escola municipal.

Grandes nomes das Ciências Sociais fazem conferência na UFJF

A sociedade brasileira estará em pauta na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) a partir desta segunda-feira, 29. O Instituto de Ciências Humanas (ICH) traz os principais intelectuais do país para o II Seminário de Pós Graduação em Ciências Sociais (PPGCSO) e I Seminário de Cátedra Werneck Vianna.
Entre os conferencistas da semana está o professor José Murilo de Carvalho, membro da Acadêmica Brasileira de Letras e autor de obras premiadas; Francisco Weffort, ex-ministro da Cultura e autor de diversos livros sobre democracia e política; e o sociólogo Luiz Werneck Vianna, professor titular do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e coordenador do Centro de Centro de Estudos Direito e Sociedade (CEDES).
Além dos docentes da UFJF, outros antropólogos, sociólogos, cientistas políticos e historiados das mais respeitadas instituições do Brasil, como USP, UFRJ, UFF, Fiocruz, FGV e UERJ, estarão presentes nas mesas de debates. Confira a programação abaixo.
Os dois eventos acontecem em paralelo até o dia 3 de dezembro. O I Seminário de Cátedra Werneck Vianna terá conferências e mesas-redondas com profissionais que são referência na área. O coordenador do PPGCSO, Rubem Barboza, explica que “esta é uma homenagem ao professor Luiz Werneck Vianna, um dos maiores sociólogos do Brasil. A escolha dos temas visa explorar os principais estudos de sua história intelectual”.
Já o II Seminário de Pós Graduação em Ciências Sociais terá grupos de trabalho envolvendo os alunos mestrado e doutorado de programas de todo o país. Serão seis seções temáticas, definidas de acordo com as afinidades teóricas e metodológicas propostas por cada uma. Confira a lista dos estudantes aprovados para apresentação de artigos em http://seminariocso.blogspot.com/.
Segundo o professor Rubem Barbosa, “para a pós-graduação, esses eventos são de extrema importância, pelo fortalecimento da relação com outros centros e a visibilidade dos nossos trabalhos”.
As atividades acontecem no ICH no período da manhã, tarde e noite. As inscrições ainda podem ser feitas, mas as vagas são limitadas.

Confira a programação do evento abaixo:

Segunda-feira (29/11):
08:00-12:00 – Seminário dos Pós-Graduandos
14:00-17:00 – Seminário dos Pós-Graduandos
19:30 – Conferência – José Murilo de Carvalho

Terça-feira (30/11):
08:00-12:00 – Seminário dos Pós-Graduandos
13:30-16:30 – O processo de constituição da sociedade brasileira
João Marcelo Ehlert Maia (CPDOC/FGV), Robert Wegner (Fiocruz), Gisele Araújo (UniRio), André Gaio (UFJF)
18:30-21:30 – Pensamento social brasileiro
Sergio Miceli (USP), Lilia Schwarcz (USP), Maria Arminda do Nascimento Arruda (USP), André Botelho (UFRJ), Nísia Trindade (Fiocruz)

Quarta-feira (01/12):
08:00-12:00 – Seminário dos Pós-Graduandos
14:00-17:00 – Modernização, mundo do trabalho e desigualdade
Jessé Souza (UFJF), Rogério Dultra (UFF), Antonia de Lourdes Colbari (UFES), Eduardo Magrone (UFJF)
19:00-21:30 – Conferência – Francisco Weffort

Quinta-feira (02/12):
10:00-12:00 – Direito e democracia
Gisele Cittadino (PUC-Rio), José Eisenberg (UFRJ), Marcelo Burgos (PUC-Rio), Juliana Magalhães (UFRJ)
14:00-17:00 – Teoria política, república e Brasil
Rubem Barboza (UFJF), Cícero Araújo (USP), Antonio Carlos Peixoto (UERJ), Raul Magalhães (UFJF)
19:00-21:30 – Perspectivas da democracia no Brasil
Maria Alice Rezende de Carvalho (PUC-Rio), Renato Lessa (UFF), Marco Aurélio Nogueira (Unesp)

Sexta-feira (03/12):
09:30-12:00 – Tradição e mudança no Brasil
Ricardo Benzaquen (PUC-Rio e IESP-UERJ), Lúcia Lippi (CPDOC/FGV), Marcelo Jasmin (PUC-Rio e IESP-UERJ), Maria Emilia Prado (UERJ)
14:00-17:30 – Esquerda e democracia
Milton Lahuerta (UNESP), Cesar Guimarães (IESP-UERJ), Marcelo Camurça (UFJF), Luiz Sergio Henriques (Gramsci e o Brasil)
19:00-21:30 – Conferência  -Luiz Werneck Vianna (IESP-UERJ)
Mais informações: (32) 2102-3113/ 3114 (Ciências Sociais)
http://seminariocso.blogspot.com/

Fonte: Disponível em [http://www.ufjf.br/dircom/?p=34090]. Acesso em 27/11/10.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Palestra: Dom Casmurro: Quatro Olhares e um Arquétipo

Palestra

DOM CASMURRO:
QUATRO OLHARES E UM ARQUÉTIPO
 
Maria Elizabeth Sachetto
Doutoranda em Literatura Comparada (UFF)

29 de novembro de 2010 (segunda-feira)
19h30min
Auditório da Faculdade de Letras da UFJF

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Aula-Conferência com o poeta visual André Vallias

Aula-conferência 
com o poeta visual 
ANDRÉ VALLIAS
03 de dezembro (sexta-feira)
14 horas
Faculdade de Letras/UFJF
 
André Vallias formou-se em direito pela USP. É designer gráfico, produtor de mídia interativa e poeta visual. Na década de 80 dedicou-se principalmente ao estudo das proporções na arte, desenvolvendo séries de desenhos com composições matemáticas. Começou a criar poemas visuais em 1985, sob a influência de Augusto de Campos e Omar Guedes. Viveu de 1987 a 1994 na Alemanha, onde, sob o impacto das idéias do filósofo Vilém Flusser, orientou suas atividades artísticas para a mídia digital. Em 1992, organizou, com auxílio de Friedrich W. Block, a mostra internacional de poesia feita em computador: p0es1e-digitale dichtkunst, em Annaberg-Buchholz, Alemanha. Vive atualmente no Rio de Janeiro, onde dirige a produtora de mídia interativa Refazenda, responsável pela criação de sites sofisticados para os segmentos de cultura e entretenimento, como os de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Expresso 2222, entre outros.
A obra
 
André Vallias é um dos poetas brasileiros mais radicalmente dedicados à busca de uma poesia adequada às novas tecnologias e à sociedade informatizada, capaz de dar conta de todos os elementos expressivos do homem, tais como imagens, sons, movimento, além evidentemente da palavra verbal. Ele vislumbra um poema sintonizado com a sociedade telemática como uma espécie de diagrama aberto, exigindo formas de leitura não-lineares e ativas. Além de sua produção pessoal, Vallias tem sido também um grande divulgador da nova poesia audiovisual, por meio de contribuições para publicações especializadas e organização de eventos. Colaborou na criação de um site/evento sobre poesia digital: http://www.p0es1s.net/.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Festival de Cinema: Primeiro Plano

 
Primeiro Plano
Festival de Cinema de Juiz de Fora
Espaço Alameda de Cinema
16 a 21 de novembro de 2010
 
Confira a programação emhttp://www.primeiroplano.art.br/2010/

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Bullying é tema de palestra no Cine-Theatro Central

O Cine-Theatro Central da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recebe nesta terça-feira, dia 9, às 19h30, a escritora e psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva. A autora do best-seller “Bullying – Mentes perigosas nas escolas” ministrará palestra sobre o tema, apresentando sua visão sobre o assunto e experiência adquirida no exercício de sua profissão e na investigação do histórico de pacientes que sofrem este tipo de violência.
De acordo com Ana Beatriz, o bullying é um tipo de agressão intencional que ridiculariza, humilha e intimida as vítimas e geralmente ocorre dentro do ambiente escolar. Em sua palestra, a psiquiatra pretende mostrar os impactos que esta discriminação trazem para os envolvidos durante a infância e adolescência e que podem refletir durante toda a vida adulta.
Os ingressos para a palestra estão à venda no Cine-Theatro Central, na Palimontes, na Livraria Nobel e no ProJuventude. O valor de entrada é de R$ 25 e toda a renda será revertida para os projetos da ONG juizforana ProJuventude, que trabalha para o fortalecimento de serviços, programas e políticas de defesa de crianças e adolescentes.
Outras informações (32) 3231- 5006 (ProJuventude)

Fonte: Disponível em [http://www.ufjf.br/dircom/?p=33116]. Acesso em: 08/11/10

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Semana de Letras da UFJF

Produção literária de José Saramago é tema da abertura da 3ª Semana de Letras. A discussão sobre a produção literária de José Saramago, autor português falecido em junho deste ano, será a inspiração para a abertura da 3ª Semana de Letras, que acontece entre os próximos dias 8 e 12. O evento é organizado pelo Centro Acadêmico da Faculdade de Letras (Fale) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e é aberto para todos. As inscrições podem ser feitas até no momento do credenciamento.
A diretora do Centro Acadêmico da Faculdade, Maúcha Andrade Gamonal, ressalta que, apesar de José Saramago ser o foco da conferência de abertura, a semana pretende englobar diversas abordagens do curso, como tradução, lingüística e literatura. Ela explica, ainda, que o objetivo da semana é estimular e abrir espaço para a produção acadêmica,com apresentação de trabalhos dos estudantes: “Pretendemos ainda suprir demandas do curso e oferecer aprofundamento em áreas distintas, de interesse dos alunos, o que muitas vezes não é possível durante a graduação” .
A programação será composta pela apresentação de conferências, trabalhos, organização de mesas-redondas, além de serem oferecidos minicursos. Maucha ressalta que todos os palestrantes e professores convidados são nomes reconhecidos pela competência na área. As atividades acontecerão na Fale e no Instituto de Ciências Humanas (ICH).
Apesar de visar atingir os estudantes da graduação, qualquer pessoa pode se inscrever como ouvinte, inclusive o público externo à comunidade acadêmica. Para se inscrever, o interessado deve acessar o site www.semanadeletrasufjf.zip.net e preencher a ficha de inscrição. O pagamento deve ser feito por meio de depósito em conta, fornecida no site.
Outras informações: (32) 2102 3111 (Departamento de Letras)
www.semanadeletrasufjf.zip.net

Fonte: Disponível em [http://www.ufjf.br/] Acesso: 04/11/10

O Triunfo do Apocalipse, de José Luiz Ribeiro

O Triunfo do Apocalipse,
de José Luiz Ribeiro
Grupo Divulgação

De quarta a domingo
20h30min
Forum da Cultura
(Rua Santo Antônio, 1112 - Juiz de Fora - MG)
Informações e reservas: 3215-3850

Veja o trailler do espetáculo
O triunfo do Apocalipse


Sinopse

A dona de um antiquário vê sua firma envolvida em um golpe que culmina em um assassinato. Todos são suspeitos, mas quem é culpado? Quem matou Eulália Xavier?

Suspeitos

Nilma, a dona do antiquário (Márcia Falabella)
Dirce, a empregada (Fátima Amorim)
Maria Leopoldina, a filha da viúva Eulália (Juliana Stempozeskas)
Zico, o moleque de rua (Álvaro Dyogo)
Martha, a beata (Laura Carvalho)
Silvie, a socialite de Varginha (Maiara Batista)
Eduardo Motta, o jornalista (Matheus Engenheiro)
Boscato, o detetive (Rodrigo Coelho)
Jesualdo, o fotógrafo (Kleyton Machado)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

"Os sofrimentos do jovem Werther"


O tempo passa e Werther continua sendo um clássico para além de qualquer ideologia, afinal, seu autor, Johann Goethe, escreveu um romance atemporal. Assim se pode, em linhas gerais, apresentar uma das grandes obras do Romantismo alemão. A história é um amor profundo (ou paixão?) que retrata uma experiência tanto de ontem, como de hoje. Werther é um jovem que não sabe o que fazer da vida e foge da cidade em busca da natureza, até que, ao conhecer Lotte num baile, fica sabendo que ela é noiva de Albert, então em viagem. Mas, uma vez tão apaixonado por Lotte, como reprimir essa paixão? E Werther não a reprime. Começam aí os sofrimentos de um jovem que não pode mais viver sem deixar-se consumir pelo pathos que acabará por roubar-lhe todo o fôlego da existência...
Por Paolo Machado.

sábado, 23 de outubro de 2010

Uma pausa para a reflexão política...

O Historiador e Sociólogo, José Murilo de Carvalho, em um texto intitulado Fundamentos da política e da sociedade brasileira, incluído no livro Sistema Político Brasileiro: uma introdução, cuja obra é organizada pelos Professores Lúcia Avelar e Antônio Cintra, aponta que o Brasil tem o seguinte desafio em sua política, a saber: combinar liberdade, participação e justiça social.
Liberdade, neste caso, não é entendida como a de mercado, e sim liberdade de escolhas individuais: orientação sexual, crença religiosa, pluralismo de ideias, voto facultativo etc.
De fato, o Brasil enfrenta em suas “coxias” políticas este desafio. Podemos constatar essa questão na atual eleição para presidente, aonde aparecem questões como aborto, casamento civil de homossexuais, que, na verdade, é uma matéria que pertence ao legislativo, e não ao executivo. No entanto, como em todas as eleições, os candidatos a presidente gostam de misturar alho com bugalhos, a fim de desviar questões pertinentes a um debate mais profundo e produtivo sobre a sociedade brasileira, restando as enfadonhas trocas de acusações, de intrigas. Claro, isso se deve também a uma posição acrítica e desinteressada da sociedade, que age como um infame e desgraçado Big Brother, analisando os próximos capítulos de acusações, de intrigas; quem soube dissimular melhor... E quem aproveita dessa situação, no final das contas? A mídia é claro, além dos candidatos desinteressados em pensar o Brasil.
Ainda poderíamos refletir mais um pouco na questão sobre liberdade: o Estado é de fato separado da moral religiosa? Se o é, porque em legislações pontuais, como o aborto e o casamento homossexual, a fé religiosa é determinante? Por outro lado, se entendemos democracia como decisão da maioria, sendo esta representada pelos parlamentares, a posição moral religiosa na legislação brasileira faz sentido, visto que a maioria da população é cristã.
No que se refere à participação política é visível que a maioria de nossa sociedade se desinteressa, tendo que fazê-la por lei, obrigados; sem conhecimento do programa dos partidos, da biografia dos candidatos e das propostas em pauta. E, por isso, muitas vezes uma dentadura é bem vinda.
Infelizmente, por influência do patrimonialismo, nossa sociedade tem pouca noção da res publica, não a valorizando como algo coletivo. E para um país que almeja liberdade, necessariamente, é preciso ter participação política, conscientização de seus direitos e dos mecanismos de acesso para valer seus direitos. Aqui, fica mais uma nota: só é possível uma participação política com investimentos de peso em educação e tecnologia, visando sua máxima qualidade na socialização do conhecimento acumulado, pela sociedade ao longo do tempo.
Já, no último tópico, temos a justiça social, na qual temos muito caminho para percorrer: aumento do trabalho formal, distribuição de renda, saneamento básico, política de habitação, acesso de qualidade a serviços essenciais, como saúde e educação.
Bem, por que falar sobre isso, afinal? Simplesmente porque estamos em período de eleições, mas não somente isso, porque política deveria ser discutida no cotidiano, e não em 2 em 2 anos.
O Brasil parece que já se acostumou que política é um debate de acusações, trocas de ofensas, falta de ética, promessas sicofantas. Isso tudo se deve a 3 razões, no mínimo: 1ª) falta de investimento em educação básica, principalmente em uma educação política; 2ª) cegueira religiosa dos militantes, que professam sua religião política sem serem autocríticos, levando a pobreza do debate, além de uma discussão superficial da sociedade brasileira, desrespeitando o eleitor e o voto; 3ª) o eleitor, que se deixa levar pela cretinice do argumento que política é sujeira, corrupção, não se interessando em participar ativamente desta crucial atividade humana, a política.
Por Raphael Reis - 24/10/10

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Webcast com Michel Authier: Redes Sociais de Relacionamento

  No dia 25 de outubro, das 11:00 às 12:00 (horário de Brasília), teremos um Webcast com Michel Authier, o qual abordará a temática: Redes Sociais de Relacionamento. Para participar basta entrar no site www.educartis.com.br/ao-vivo, na data e horário supracitado.
  Michel Authier é matemático, sociólogo e analista institucioal francês.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Homenagem ao dia do Professor

  Neste dia tão especial, no qual se comemora o dia dos Professores, nada melhor para homenageá-los do que textos do educador pernambucano Paulo Freire. Dessa forma, selecionamos dois textos, a saber: 1º) o primeiro texto é uma poesia, que reflete o que é a escola; 2º) o segundo texto é uma pequena reflexão da escola dos meus sonhos. Este último texto foi composto por Paulo Freire e Frei Beto.
  O nosso sincero agradecimento a todos os professores!




A ESCOLA
"Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se ‘amarrar nela’!
Ora , é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz."


A Escola dos meus Sonhos

Na escola dos meus sonhos, os alunos aprendem a cozinhar, costurar, consertar eletrodomésticos, a fazer pequenos reparos de eletricidade e de instalações hidráulicas, a conhecer mecânica de automóvel e de geladeira e algo de construção civil. Trabalham em horta, marcenaria e oficinas de escultura, desenho, pintura e música. Cantam no coro e tocam na orquestra. Uma semana ao ano integram-se, na cidade, ao trabalho de lixeiros, enfermeiras, carteiros, guardas de trânsito, policiais, repórteres, feirantes e cozinheiros profissionais. Assim aprendem como a cidade se articula por baixo, mergulhando em suas conexões que, à superfície, nos asseguram limpeza urbana, socorro de saúde, segurança, informação e alimentação.

Não há temas tabus. Todas as situações-limite da vida são tratadas com abertura e profundidade: dor, perda, falência, parto, morte, enfermidade, sexualidade e espiritualidade. Ali os alunos aprendem o texto dentro do contexto: a Matemática busca exemplos na corrupção dos precatórios e nos leilões das privatizações; o Português, na fala dos apresentadores de TV e nos textos de jornais; a Geografia, nos suplementos de turismo e nos conflitos internacionais; a Física, nas corridas de Fórmula-1 e nas pesquisas do supertelescópio Huble; a Química, na qualidade dos cosméticos e na culinária; a História, na violência de policiais contra cidadãos, para mostrar os antecedentes na relação colonizadores - índios, senhores - escravos, Exército - Canudos, etc.

Na escola dos meus sonhos, a interdisciplinaridade permite que os professores de Biologia e de Educação Física se complementem; a multidisciplinaridade faz com que a História do livro seja estudada a partir da análise de textos bíblicos; a transdisciplinaridade introduz aulas de meditação e dança e associa a história da arte à história das ideologias e das expressões litúrgicas. Se a escola for laica, o ensino religioso é plural: o rabino fala do judaísmo, o pai-de-santo, do candomblé; o padre, do catolicismo; o médium, do espiritismo; o pastor, do protestantismo; o guru, do budismo, etc. Se for católica, há periódicos retiros espirituais e adequação do currículo ao calendário litúrgico da Igreja. Na escola dos meus sonhos, os professores são obrigados a fazer periódicos treinamentos e cursos de capacitação e só são admitidos se, além da competência, comungam os princípios fundamentais da proposta pedagógica e didática. Porque é uma escola com ideologia, visão de mundo e perfil definido do que sejam democracia e cidadania. Essa escola não forma consumidores, mas cidadãos.

Ela não briga com a TV, mas leva-a para a sala de aula: são exibidos vídeos de anúncios e programas e, em seguida, analisados criticamente. A publicidade do iogurte é debatida; o produto adquirido; sua química, analisada e comparada com a fórmula declarada pelo fabricante; as incompatibilidades denunciadas, bem como os fatores porventura nocivos à saúde. O programa de auditório de domingo é destrinchado: a proposta de vida subjacente, a visão de felicidade, a relação animador-platéia, os tabus e preconceitos reforçados, etc. Em suma, não se fecham os olhos à realidade, muda-se a ótica de encará-la. Há uma integração entre escola, família e sociedade. A Política, com P maiúsculo, é disciplina obrigatória. As eleições para o grêmio ou diretório estudantil são levadas a sério e, um mês por ano, setores não vitais da instituição são administrados pelos próprios alunos. Os políticos e candidatos são convidados para debates e seus discursos analisados e comparados às suas práticas.

Não há provas baseadas no prodígio da memória nem na sorte da múltipla escolha. Como fazia meu velho mestre Geraldo França de Lima, professor de História (hoje romancista e membro da Academia Brasileira de Letras), no dia da prova sobre a Independência do Brasil, os alunos traziam para a classe a bibliografia pertinente e, dadas as questões, consultavam os textos, aprendendo a pesquisar. Não há coincidência entre o calendário gregoriano e o curricular. João pode cursar a 5ª série em seis meses ou em seis anos, dependendo de sua disponibilidade, aptidão e seus recursos. É mais importante educar do que instruir; formar pessoas que profissionais; ensinar a mudar o mundo que ascender à elite. Dentro de uma concepção holística, ali a ecologia vai do meio ambiente aos cuidados com nossa unidade corpo-espírito e o enfoque curricular estabelece conexões com o noticiário da mídia. Na escola dos meus sonhos, os professores são bem pagos e não precisam pular de colégio em colégio para se poderem manter. Pois é a escola de uma sociedade em que educação não é privilégio, mas direito universal, e o acesso a ela, dever obrigatório.



quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Um pouco mais de Drummond

  Como a leitura deste mês é de nosso querido poeta mineiro, Carlos Drummond de Andrade, especificamente sua obra mais conhecida, o Sentimento do Mundo, penso ser muito conveniente disponibilizar um documentário da Globo News sobre o poeta. Inclusive há poesias que são declamadas por Drummond.
  Para visualizar o documentário assista ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=1PoU8aVRRAI



terça-feira, 12 de outubro de 2010

Revista Sagarana completa 10 anos! Edição Especial.

A Revista Sagarana está com uma edição comemorativa de seu décimo aniversário. Este número, dedicado a Jorge Amado, que faleceu há exatamente dez anos, traz vários artigos sobre ele e sobre a sua obra, a sua última entrevista, trechos dos seus romances e um texto seu sobre a guerra que era um dos raros textos ainda inéditos na Itália.

O Editoriale desta edição é também especial, composto de uma introdução do Diretor e de perguntas e respostas formuladas pelos escritores, críticos e tradutores que colaboraram com Sagarana nestes anos.

Na seção Saggi há uma seleção muito ampla, com textos de Miguel de Loyola, Pier Paolo Pasolini, Arthur Rimbaud, André Breton, Yvon Quiniou, Alberto Chicayban, Jean Daniel, Jan T. Gross, Gesualdo Bufalino e entrevistas com Sidney Possuelo sobre a Amazônia e os índios hoje, e con Alberto Manguel sobre a profundidade e a superficialidade da literatura contemporânea.

Em Narrativa são presentes, além dos trechos dos romances de Amado, outros de Conrad, Irfan Orga, Philippe, Saramago, Gide, Schnitzler e Bradbury, além da apresentação de um personagem de Pepetela, Carmina, e contos inéditos de Laura Moniz, de Monica Dini e de Gabriel Wolfson.

Em Poesia, "Per il mio amore, che ritorna da sua moglie”, de Anne Sexton, um livro inédito do poeta bosníaco Pavle Stanisic’, “I confini della poesia”, e também Alda Merini, Warsan Shire, Xavier Villaurrutia e Barbara Pumhösel.
E estão presentes os contos e as poesias de autores novíssimos na seção Vento Nuovo.

Neste mesmo endereço telemático poderão encontrar a seção Il Direttore atualizada, com o conto inédito Orfani, de Monteiro Martins, e na seção Scuola todas as informações sobre os projetos da Scuola Sagarana para o 2010/2011, em Pistóia e em Lucca, na Itália. Ademais, na seção Archivi, estão disponíveis para leitura todos os números anteriores da revista e todas as "Lavagne del Sabato" publicadas até hoje em Sagarana.

sábado, 9 de outubro de 2010

Carlos Drumond de Andrade



Quando Carlos Drummond de Andrade escreveu seu primeiro livro, Alguma Poesia (1930), o tema marcante era o do sujeito que constrói sua própria história e que, desde então, estaria presente ao longo de toda a sua obra. Sartre ainda não tinha publicado sua definição sobre o que implica o Existencialismo e Drumond já assumia em sua poesia a visão de que primeiro o homem existe, para depois se definir. Considerado, enfim, um dos maiores poetas brasileiros ou mesmo uma unanimidade no gosto popular, Drumond destacou, sobretudo, o cotidiano e a relação deste com a condição existencial e história do homem moderno.
Nascido em Itabira-MG, em 1902, e falecido no Rio de Janeiro, em 1987, onde viveu a maior parte de sua vida, e, mesmo sendo um burocrata no exercício do serviço público e farmacêutico de formação, o poeta jamais deixou a poesia e a grande reflexão sobre o século XX. É nessa perspectiva que, entre tantos livros, publicou O sentimento do mundo, seu terceiro livro (1940), em plena Segunda Guerra Mundial, época marcada pela ascensão de vários governos totalitários, inclusive, a Era Vargas no Brasil. Para aguçar então a a próxima leitura, ficam aqui alguns versos: “Tenho apenas duas mãos / e o sentimento do mundo [...] quando me levantar o céu estará morto [...] os camaradas não me disseram que havia uma guerra [...] sinto-me disperso, / anterior a fronteiras [...] quando os corpos passarem, / eu ficarei sozinho / desafiando a recordação [...]
Em meio ao muito que escreveu, esses versos nos dão uma ideia de como o poeta-personagem observava, refletia e se integrava aos confrontos e crise de um tempo...
Por Paulo Tostes

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O escritor peruano, Mario Vargas Llosa, ganha o Prêmio Nobel de Literatura - 2010

O escritor peruano Mario Vargas Llosa foi o vencedor do prêmio Nobel de Literatura de 2010. O prêmio foi anunciado nesta quinta-feira na sede da Academia Sueca, em Estocolmo.
Nascido em 1936, o novelista e ensaista é considerado um dos maiores nomes da literatura em língua espanhola. Entre suas principais obras estão "A Casa Verde", "Lituma nos Andes" e "A Cidade e os Cachorros".
O comitê informou em um comunicado que Vargas Llosa recebeu o prêmio "por sua cartografia de estruturas de poder e suas imagens vigorosas sobre a resistência, revolta e derrota individual".
Ele já foi condecorado com o Prémio Cervantes em 1994 e o Prêmio Príncipe das Astúrias de Letras Espanha em 1986, entre outros prêmios, e é membro da Real Academia Española desde 1994.
O Prêmio Nobel vem acompanhado de um prêmio em dinheiro de US$ 1,6 milhão.
Em 2009, o prêmio foi dado à escritora alemã Herta Müller, 12ª mulher a vencer o Nobel de Literatura.

Obras de Mario Vargas Llosa:

"Os Chefes" (1959)"A Cidade e os Cachorros" (1963)

"A Casa Verde" (1966)

"Conversas na Catedral" (1969)

"Tia Júlia e o escrevinhador" (1977)

"A Guerra do Fim do Mundo" (1981)

"Elogio da Madrasta" (1988)

"A Verdade Das Mentiras" (1990)

"Lituma nos Andes" (1993)



"Cartas A Um Jovem Escritor" (1997)

"A Festa do Bode" (2000)

"A Linguagem Da Paixao" (2001)
"Travessuras Da Menina Ma" (2006)
"Os Cadernos de Dom Rigoberto" (1997)

Coral da UFJF tem vagas abertas

O Coral da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) abriu inscrições para interessados nas vagas de “contralto”, “baixo” e “tenor”. A seleção acontecerá dia 20 de outubro, às 19h, na sala de ensaios do Coral, no Forum da Cultura. Os interessados devem comparecer ao local indicado com 15 minutos de antecedência para se inscreverem e realizarem o processo seletivo.
A seleção é baseada em prova prática, na qual são avaliados o timbre e a extensão vocal dos candidatos, bem como afinação e memória musical. É interessante – não obrigatório – que os candidatos tenham alguma experiência em canto, coral e/ou saibam ler música.
O Coral atualmente é regido pelo maestro Fernando Vieira. A preparação vocal é feita por Jovelina Nóbrega.
Os ensaios são realizados às terças, quartas e quintas, sempre à noite.
O Forum da Cultura localiza-se na Rua Santo Antônio, 1112, centro.
Outras informações: (32) 3215-3850 / coral@ufjf.edu.br

Fonte: http://www.ufjf.br/dircom/?p=31508

terça-feira, 5 de outubro de 2010

ECO - Perfomances Poéticas

07 de outubro (quinta-feira)
A partir das 20h
Espaço Mezcla
(Rua Benjamin Constant, 720 - Centro - Juiz de Fora - MG)
Poetas convidados:
Daniel Goulart
Fernando Fiorese
Raul Furiatti
Luiz Fernando Priamo
E ainda:
Discotecagem do Pedro Paiva
+
Microfone aberto

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Apresentação do Grupo de Leitura "Prazer da Leitura"

Prezado leitor,

O nosso grupo literário tem o objetivo de divulgar informações referentes aos encontros presenciais de seus integrantes, bem como a disponibilização de informações relacionadas à literatura, à cultura e assuntos acadêmicos.
O grupo Prazer da Leitura teve seu início em 18 de março de 2007, quando ocorreu o primeiro encontro na casa de Lívia. O Grupo, no seu início, se caracterizava por ser um grupo de leitura espírita, intercalando sempre em seus encontros – que ocorrem sempre no último domingo de cada mês – uma obra espírita e uma obra literária. Em abril de 2008, foi trabalhada a última obra espírita, quando o Grupo passou a ser laico. A partir deste momento (2008 e 2009), o Grupo passou a alternar nas suas discussões obras de literatura, história, política, filosofia e sociologia, abrindo um leque maior na troca de aprendizados e experiências culturais.
Apesar de ser criado ainda em 2007, os registros de ata dos encontros somente ocorreram a partir de 2009, quando o Grupo passou por um processo de reformulação e criação de registros, tais como: Registro de Ata dos Encontros Mensais; Criação de um Blog na internet e até mesmo uma divulgação na imprensa local (Jornal Tribuna de Minas), além da Lista Interna de Discussão por e-mail.
Neste sentido, o Grupo Prazer da Leitura conta com uma Lista de Discussão Interna na internet (via e-mail), que fora criada junto com o Grupo (18 de março de 2007); com um Blog para Discussão, Comentários e Postagens de conteúdos, cujo é < http://http://www.grupoprazerdaleitura.blogspot.com/ >; com um Livro Ata, para registro dos encontros mensais e também com um Estatuto Interno, que rege os procedimentos e a dinâmica do Grupo. Tal documento fora criado e aprovado pelos membros do Grupo no dia 31 de outubro de 2009.
Atualmente (outubro de 2010) o Grupo conta com 04 (quatro) membros permanentes. São eles: Raphael Reis (formado em História); Marcelo Novais (formado em História); Pablo P. Costa (Arquiteto) e Paulo Tostes (formado em Letras).
Os encontros literários, que ocorrem sempre no último domingo de cada mês, acontecem na casa de um dos integrantes ou em um local público escolhido previamente pelo Grupo. Os últimos encontros têm ocorrido no Planet Music, na Avenida Independência.
Enfim, se você se interessar em conhecer o grupo e até mesmo fazer parte, entre em contato através do e-mail: raphaeloliveirareis@yahoo.com.br