domingo, 25 de novembro de 2012

ATA DE OUTUBRO/NOVEMBRO


No dia 11 de novembro de 2012, o Grupo Prazer da Leitura se reuniu no Vanille do Alameda para discutir a primeira parte do livro Cem anos de Solidão do Prêmio Nobel de Literatura Gabriel Garcia Márquez. 




Neste encontro, tivemos a participação de Raphael Reis, Pauliane Godoy, Marcos Godoy, Marcelo, eu e, ainda contamos com a nova integrante do grupo, Eliana Balena. A discussão foi bastante rica e girou em torno de algumas personagens que consideramos centrais: a família Buendía, o povoado de  Macondo, a Solidão e, metaforicamente, a própria formação das Américas.

A discussão foi bastante rica e a continuaremos no último encontro do ano, que acontecerá no dia 16 de dezembro às 18 horas em local  que estamos definindo por e.mail (aguardamos sugestões de todos). Nosso encontro de 16 de dezembro é comemorativo, teremos a discussão da segunda parte do livro, amigo oculto, balanço do grupo no ano de 2012 e pequenas sugestões para o próximo ano.




11ª edição do Festival de Cinema Primeiro Plano

Uma maratona de filmes, entre curtas e longas, além de oficinas e debates sobre a produção audiovisual, é o que a 11ª edição do Festival de Cinema Primeiro Plano promete para a semana que começa. Destaque para o filme argentino " O estudante", longa que abre o festival amanhã, às 20h, no Espaço Alameda de Cinema, ao lado dos curtas "Fim de mês", do professor da Faculdade de Comunicação Social da UFJF, Nilson Alvarenga, e "O próximo", de Yuri Westermann, vencedor do Incentivo Primeiro Plano 4, prêmio concedido ao melhor curta-metragem da mostra competitiva regional. Destaque também para o curta "A galinha que burlou o sistema", realizado pelo jovem cineasta Quico Meirelles, filho do diretor Fernando Meirelles ("Cidade de Deus", "O jardineiro fiel" e "Ensaio sobre a cegueira"). O filme, premiado em festivais nacionais e estrangeiros, será exibido em duas oportunidades no Primeiro Plano, ambas no Alameda, sendo a primeira na terça, às 19h, quando participa da mostra competitiva nacional, e a segunda, na sexta, às 10h, durante a Sessão Jovem.
A presença de trabalhos de jovens universitários de Juiz de Fora e região é uma característica marcante do festival. No entanto, na edição deste ano, chama a atenção o fato de haver filmes dirigidos por professores da UFJF, tanto do curso de Comunicação Social quanto do curso de Cinema e Audiovisual do Instituto de Artes e Design (IAD). A presença desses filmes é resultado da aproximação do trabalho de pesquisa e ensino com a prática cinematográfica desenvolvida pelos docentes. "Não entendo em momento nenhum que esses campos se separam, seja a prática reflexiva e didática, em sala de aula e em orientações de trabalhos de alunos, ou o exercício de pensamento envolvido na busca de formas de comunicação com o público que a realização cinematográfica propicia", reflete Nilson Alvarenga, diretor do curta "Fim de mês", um dos trabalhos que abrem o festival. "É um roteiro de 2003. Estava na gaveta, quando decidimos montar o projeto e enviar para a Lei Murilo Mendes. Fomos aprovados com o valor integral e pudemos gravar tudo em janeiro deste ano. O curta foi gravado em cinco dias, em locações no Bairro Carlos Chagas e no Centro da cidade. Investi mais no estilo, na maneira de contar a história do que propriamente numa trama mirabolante. Esse estilo, mais até do que o tema, está relacionado diretamente com as cosias que pesquiso e com as quais procuro trabalhar com os meus alunos. Nesse sentido, o estilo buscado no filme nasce tanto do contato com os diretores de que gosto muito quanto da experiência de ensino, na qual busco diferenciar com os alunos as diversas formas de contar uma história no cinema."

Representando o gênero documentário, Karla Holanda, diretora e professora do Curso de Cinema e Audiovisual da UFJF, traz ao festival seu filme "Kátia", projeto selecionado em dois dos festivais mais prestigiados do país, o Festival de Brasília e a Mostra Internacional de São Paulo. O filme ainda será exibido no Festival Mix Brasil, no Rio de Janeiro, antes de ser lançado comercialmente nos cinemas, em 2013. "Kátia" foi selecionado no cobiçado prêmio Petrobrás de Cinema, na categoria longa/digital, em 2010. O filme, finalizado esse ano, com 74 minutos de duração, tem como personagem principal Kátia Tapety, moradora de uma pequena cidade no interior do Piauí, a primeira travesti a se eleger a um cargo político no país. "Primeiro, eu me encantei com a história da personagem. Seu feito político, na verdade, se tornou secundário quando a conheci. Ela abriga muito mais dilemas e contradições do que isso. A impactante conquista que sua trajetória representa aos direitos humanos vem de um lugar inesperado, o interior de um estado tão pobre como o Piauí, região geralmente associada a um atraso generalizado e como se lá houvesse machismo e preconceito mais acentuados que no resto do país", explica Karla.
Inserido no projeto em que o próprio autor - o professor do IAD Sérgio Puccini - define como "Filme mínimo" e que reúne alguns trabalhos seus, realizados a partir do uso de tecnologias baratas e defasadas, o curta-metragem "Filme mínimo #4: Canções" nasceu de uma experiência doméstica improvisada do professor com uma antiga câmera mini-DV, encostada a tempos. "Gosto muito da ideia de se trabalhar com esses aparelhos amadores, tecnologias defasadas, de baixa resolução, e tentar fazer exercícios de criação dentro das limitações impostas por esses suportes. Esse curta é resultado disso, um único plano-sequência de aproximadamente cinco minutos, com a câmera desfocada, sobre o qual são inseridos flashes de alguns textos que de certa forma comentam, ou complementam, aquilo que estamos vendo", explica Sérgio, que também valoriza o intercâmbio entre a docência e a prática. "Para mim, existe uma via de mão dupla entre teoria e prática, uma alimentando a outra. Essa ideia de estabelecer uma relação indissociável entre ambas é preocupação comum entre todos os professores do curso de Cinema e Audiovisual da UFJF."
Buscando superar o baixo orçamento por meio da linguagem cinematográfica, o cineasta, pesquisador e professor Luis Rocha Melo, responsável pelo longa de ficção "Nenhuma fórmula para a contemporânea visão de mundo", uma comédia sobre as dificuldades de se viver da criação artística no Brasil, argumenta que entender o cinema como um instrumento de criação para além das fórmulas pré-estabelecidas pelo mercado é justamente o que se deve fazer no âmbito do ensino.

Fonte: Por Marcio Corino, jornalista do jornal Tribuna de Minas. Disponível em: http://www.tribunademinas.com.br/cultura/mestres-na-direc-o-1.1192030. Acesso: 25/11/2012

terça-feira, 6 de novembro de 2012

" A farsa acabou, velho amigo."

No livro 1001 livros para ler antes de morrer, o romance Cem anos de solidão é apresentado da seguinte forma:

Reconhecida como a melhor obra de Gabriel Garcia Márquez,  Cem Anos de Solidão conta a história da fictícia cidade colombiana de Macondo e da ascenção e queda de seus fundadores, a família Buendía. Contada por meio de instigantes entrelaçamentos temporais, os personagens herdam os nomes uns dos outros e o estado de espírito da família, criando padrões que se repetem. De intrépido ecarismático fundador de uma cidade, o poderoso José Arcadio Buendía se transforma num louco. Macondo enfrenta pragas de insônia, guerras e chuva. Mistérios surgem do nada. Essa saga encantadoramente colorida também funciona como uma metáfora política e spocial - às vezes surreal demais para ser plausível  e às vezes mais real do que qualquer realismo convencional.
(...)

Garcia Márquez pode ter gerado imitações baratas cujas invenções  hábeis apenas nos cansam, mas esse romance  é um estranho e comovente relato da solidão. (DM)

A discussão da primeira parte do livro acontecerá no próximo domingo (11-11) às 18 horas no Vanillle do Independência Shopping. Aposto numa excelente discussão!

sábado, 3 de novembro de 2012

Curso de capacitação sobre a Lei Estadual de Incentivo à Cultura será oferecido em JF


Curso de capacitação sobre a Lei Estadual de Incentivo à Cultura será oferecido em JF


Da Redação
lei

Já estão abertas as inscrições para a capacitação que será ministrada pela Secretaria de Estado de Cultura voltada para pessoas interessadas em apresentar projetos artístico-culturais à Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais ou que já tenham propostas aprovadas neste mecanismo. Organizado pela Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, o ciclo de palestras ocorre em 11 cidades mineiras, entre 5 e 28 de novembro, incluindo Juiz de Fora, onde o encontro tem apoio da Fundação Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) e foi agendado o dia 20 deste mês. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site da Secretaria de Estado de Cultura, através deste link.
As capacitações têm o objetivo de oferecer a empreendedores, produtores, agentes culturais, contadores e empresas incentivadoras orientações sobre as regras da Instrução Normativa 03/2012, que trata dos procedimentos de formalização do incentivo, gerenciamento do projeto pelo empreendedor, readequação, execução e prestação de contas do projeto cultural realizado por pessoa física ou jurídica com recursos captados por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Os encontros também servirão para esclarecer dúvidas sobre a legislação que rege este mecanismo de incentivo.
As palestras serão ministradas pela superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Nora Vaz de Mello; pela diretora da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Sônia Valadares; pela coordenadora da Prestação de Contas, Izabella Marri; e pela assessora da Prestação de Contas, Michelle Calazans.
Fonte: Acessa.com